segunda-feira, 17 de julho de 2017

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As maravilhas do mundo árabe
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quarta-feira, 22 de março de 2017

A história da culinária árabe

A história da culinária árabe.

A história da culinária árabe

Querer saber a origem da culinária árabe é uma tarefa das mais árduas. O Oriente Médio é o berço da civilização e consequentemente, o berço da culinária.
Alguns acham que a origem da culinária árabe veio das civilizações que povoaram o chamado "crescente fértil" (região da mesopotâmia, onde hoje é o Iraque, entre os rios Tigre e Eufrates) que acabou influenciando países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

SIDON, Cidades libanesas.

SIDON, Cidades libanesas.

SIDON, Cidades libanesas.

Vamos para nossa sexta parada pelas cidades libanesas. Terceira maior cidade do Líbano, Sidon ou Saida como é conhecida pelos árabes, está localizada na costa do mar Mediterrâneo, distante a cerca de quarenta quilômetros ao norte de Tiro e a quarenta e oito quilômetros da capital Beirute.
A população de Sidon é de maioria sunita, mas existe uma minoria xiita, cristãos maronitas, melquitas, católicos sírios, católicos romanos, ortodoxos sírios e armênios.
Presume-se que tenha sido a mais antiga e uma das mais importantes cidades fenícia. Seu surgimento é presumido de 4000 a 3000 A.C., o que a torna uma das cidades mais antigas do mundo. Elogiada por Homero, poeta grego, por sua especialização em fabricar vidro e tecidos de cor púrpura. Foi de Sidon que saíram os colonos que fundaram a cidade de Tiro.
Conquistada por vários povos, filisteus, assírios, babilónios, egípcios, gregos e finalmente romanos, antes da era cristã, foi visitada por Herodes o Grande, e segundo a Bíblia, também por Jesus Cristo e o Apóstolo Paulo.
Em 04 de dezembro de 1110, durante a primeira cruzada,foi saqueada, e depois tantas outras vezes durante as cruzadas, até ser destruída em 1249 pelos sarracenos.
Em 1260 foi destruída novamente, desta vez pelos mongóis. Os destroços das muralhas originais são até hoje visíveis.
No século XVII Sidon ficou sob o domínio do Império Otomano, recuperando a partir de então sua importância comercial.
No século XIX, apoiado por Inglaterra e França, os egípcios tomaram e controlaram Sidon.
Durante a Primeira Guerra Mundial passou para o domínio da Inglaterra, e após a Segunda Guerra passou a ser um protetorado francês.
A população de Sidon em 1900 era de aproximadamente dez mil habitantes, saltando para duzentos mil em 2000.
Entre as atividades econômicas de Sidon estão a pesca e os cultivos de cereais, vegetais e frutas, embora as condições da terra não sejam as mais apropriadas.
O antigo porto atualmente é usado apenas por pequenas embarcações.
Na cidade existe uma refinaria.

Sidon na Bíblia

Sidon foi citada na Bíblia váriasvezes, abaixo algumas descrições:
Recebeu o seu nome do herdeiro de Canaã, o neto de Noé (Gênesis 10:15-19).
Foi a primeira casa dos Fenícios na costa de Canaã, e através das suas extensas relações comerciais tornou-se uma grande cidade (Josué 11:8; Josué 19:28).
Foi a cidade-mãe de Tiro. Permaneceu dentro dos domínios da tribo de Assur, mas nunca foi subjugada (Juízes 1:31).
Os sidônios oprimiram Israel (Juízes 10:12).
Depois do tempo de David a sua glória começou a desvanecer-se, e Tiro, a sua "filha virgem" (Isaías 23:12), tomou o seu lugar de preeminência.
Salomão estabeleceu uma aliança matrimonial com os sidônios, e consequentemente a sua forma de adoração idólatra encontrou lugar na terra de Israel. (I Reis 11:1-33).
Foi famosa pelas suas manufaturas e artes, bem como pelo seu comércio (I Reis 5:6; I Crônicas 22:4; Ezequiel 27:8).
É frequentemente referida pelos profetas (Isaías 23:2-12; Jeremias 25:22; Jeremias 27:3; Jeremias 47:4; Ezequiel 27:8; Ezequiel 28:21-22; Ezequiel 32:30; Joel 3:4).
Jesus visitou a costa de Tiro e Sidon (Mateus 15:21; Marcos 7:24; Lucas 4:26) e desta região muitos se aproximaram para ouvi-lo pregar (Marcos 3:8; Lucas 6:17).
De Sidon, à qual o navio atracou depois de deixar Cesareia, Paulo navegou finalmente até Roma (Atos 27:3-4).
Supostamente, foi o lugar onde Jesus teria expulsado o demônio do corpo de uma mulher, de acordo ainda com a Bíblia (Gênesis 10:15,19).

A Sidon nos dia de hoje

Quando chegamos a Sidon, logo na entrada podemos ver à direita um estádio de futebol construído em 2000, à esquerda a grande mesquita BahaaEl-Dine financiada pelo magnata e ex-primeiro-ministro do Líbano RaficHariri, filho ilustre de Sidon.
À beira mar temos o calçadão construído pelos cruzados em 1228, que nos leva ao Castelo do Mar de Sidon – KalaatSaidaal-Bahriya – ao lado, uma casa em estilo oriental, transformada em um belo restaurante, possui uma maravilhosa visão panorâmica do mar e de toda Sidon.
O souk, mercado árabe tradicional, também está localizado à beira mar, de frente para o Castelo.
Um símbolo importante do cristianismo pode ser encontrado dentro do souk, a Catedral Ortodoxa de São Nicolau.
Próximo ao mercado tem o Castelo de São Luiz, construído entre 1110 e 1187 em homenagem ao rei da França.
E próximo ao Castelo está a Colina de Murex, de onde se tem registro de que os fenícios extraíam das conchas um líquido que depois de misturado ao sal e fervido, se transformou na primeira tinta de tecido usada pelo homem. As conchas, depois de usadas, eram jogadas em um terreno, que com o acumulo virou uma colina, passando a se chamar Colina de Murex, que é uma espécie de concha.
Na parte antiga de Sidon podemos ver a Mesquita Al Omari, do século XIII.
Às margens do Rio Awali, que passa por Sidon, encontramos as ruínas do templo de Eshmund, deus fenício.
O rio Awali é um rio perene, ou seja, tem sempre água correndo em seu leito. Tem 48 quilômetros de extensão, originando-se a partir dos montes Barouk, a 1492 metros de altitude, e Niha, na região do Monte Líbano. Tem dois afluentes, o Barouk e o Aaray; em sua seção mais alta também é conhecido como rio Bisri. Seu percurso passa pelo lado ocidental do Monte Líbano, e deságua no Mediterrâneo.
Continuando nosso passeio, chegamos a Sidon modernizada, com maravilhosos restaurantes, cafés, hotéis e um moderníssimo centro comercial com lojas de doces árabes tradicionais e shoppings, tudo cercado pela natureza.

Alguns pontos turísticos de Sidon.


  • Castelo do Mar de Sidon – KalaatSaidaal-Bahriya
SIDON, Cidades libanesas.
Construído pelos cruzados no século XIII como uma fortaleza em uma pequena ilha do Mediterrâneo ligada ao continente por um longo caminho estreito de 80m. Na ilha, estava o templo para Melqart, que significa rei da cidade, deus fenício designado por Ba’alcomo senhor de Tito.
O Castelo do Mar de Sidon foi danificado e renovado diversas vezes. Foi parcialmente destruído pelos Mamelucos, quando estes tomaram a cidade dos cruzados, e posteriormente reconstruído e acrescentado à longa calçada. O castelo, mais tarde, caiu em desuso, mas foi novamente restaurado no século XVII, pelo Emir Fakhreddine II.
Existe a possibilidade do palácio doRei fenício e de vários outros monumentos fenícios terem sido localizados na ilha, eterem sido destruídos por Esarhaddon, rei da Assíria, e, depois, por terremotos. A ilha também serviu de abrigo e de proteção aos ataques internos contra acidade.

  • Museu do sabão
SIDON, Cidades libanesas.
Localizado nos arredores de Sidon, na Cidade Velha, em Khan al-Saboun, o Museu do Sabão está alojado na antiga fábrica de sabão datada do século 17.
Uma visita a ela nos dá uma ideia sobre a história do sabão ao longo dos séculos.No museu podemos encontrar uma variedade de sabonetes artesanais, e enquanto se percorre o museu, são detalhadas etapas de fabricação do sabão e suas propriedades.
Restaurado pela família Audi, a visita ao museu nos leva de volta ao passado e aos dias de gloria de Sidon.
Elementos para a fabricação, como bacias de lixiviação, estão expostos no museu.
No mesmo prédio, há uma residência familiar do início do século 20.
Em tempo, lixiviação é o processo de extração de uma substância presente em componentes sólidos, através da sua dissolução em líquido.

  • Khan El Franj
SIDON, Cidades libanesas.
Uma antiga hospedaria destinada aos viajantes que passavam por Sidon, Khan elFranjfoi construída pelo Emir Fakhreddine no século 17 para acomodar os comerciantes franceses, com o propósito de desenvolver o comércio com a Europa. Este é um khan típico com um grande pátio retangular e uma fonte central cercado por galerias cobertas


  • Debbane Palace
SIDON, Cidades libanesas.
Debbane Palace, uma residência histórica, construída em 1721, é um belo exemplo da arquitetura árabe-Otomano. Será transformada no Museu de História de Sidon.
Lá residiu a família Hammoud no século 18, e também por membros das famosas aristocracias otomanas do clã Abaza no final do século 19 e início do século 20.

  • Souk, mercado árabe
SIDON, Cidades libanesas.
O souk, mercado árabe tradicional, também está localizado à beira mar, de frente para o Castelo. Nele podemos achar lojas de artesanato, tapetes, tecidos, objetos de decoração, temperos aromáticos, ouro e prata. Ainda temos o museu do sabão com uma história muito interessante.




  • Castelo de São Luiz
SIDON, Cidades libanesas.
O Castelo de São Luiz, também conhecido como QalaatalMuizz ou o Castelo da Terra, foi construído por cruzados franceses no local onde existia fortaleza do Califado Fatimid, e foi alterado várias vezes até o século 17.


  • As ruínas do templo de Eshmun
SIDON, Cidades libanesas.
Templo construído pelo rei sidônios Esmunazar II em homenagem ao deus fenício da cura Eshmun, para comemorar a recuperação da gloria e riquezas da cidade, foi grandemente expandido pelos reis Bodashtart, Yatan-milk, e pelos monarcas que lhes sucederam. Sua expansão demorou séculos, em épocas de domínio estrangeiro e de independência, alternadamente, o que faz com que tenha várias influencias e estilos de arquitetura.


  • Ilha al-Zeereh

SIDON, Cidades libanesas.
Al-Zeereh é uma pequena ilha rochosa localizada 1,5 km na costa de Sidon. Era usada como um quebra-mar para a proteção de navios e frotas. A ilha é um destino preferido para piqueniques e natação. A ilha é acessada por vários ferry-boats do porto de Sidon.


  • Catedral Ortodoxa de São Nicolau
SIDON, Cidades libanesas.
Dentro do mercado, uma surpresa muito importante da história cristã: A Catedral Ortodoxa de São Nicolau, que no ano 58 D.C., segundo a Bíblia (Atos, 27:3) Pedro e Paulo tiveram um encontro numa sala, à direita da entrada desta igreja. A igreja atual, data do século VIII, e é dedicada a São Nicolau, o patrono dos marinheiros, justamente, por sua localização próxima do porto.

Se você perdeu alguma parada de nossa viagem, não tem problema, click nos links abaixo e aproveite.

Beirute

Biblos

 Baalbek

Zgharta e Ehden

Zahle

domingo, 29 de janeiro de 2017

Massacre de Abu Shusha – Terror de Israel na Palestina

Massacre de Abu Shusha – Terror de Israel na Palestina

Massacre de Abu Shusha – Terror de Israel na Palestina

Essa é terceira reportagem de nossa séria sobre o terror de Israel contra os árabes.
Abu Shusha era uma aldeia palestina no subdistrito de Ramle, no Mandato Britânico da Palestina, tendo sido despovoada em maio de 1948.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Nancy Ajram - Divas árabes.



Nancy Ajram – Divas árabes.

Nancy Ajram – Divas árabes.

Nancy Ajram, dona de uma beleza estonteante, é uma cantora libanesa nascida em Beirute em 16 de maio de 1983. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Haifa Wehbe - Divas árabes,

Haifa Wehbe - Divas árabes

Haifa Wehbe - Divas árabes


Libanesa da cidade de Mahrouna, Haifa Wehbe nasceu em 10 de março de 1976. É uma cantora, atriz, modelo, dançarina, compositora, produtora. Conhecida como Rainha do Pop Árabe, maravilhosamente linda, Haifa Wehbe acabou sendo o primeiro, e maior símbolo sexual internacional dos árabes. 

domingo, 20 de novembro de 2016

Massacre de Khan Yunis - Terror de Israel na Palestina.

Massacre de Khan Yunis - Terror de Israel na Palestina.

Massacre de Khan Yunis - Terror de Israel na Palestina.

Dando sequência a nossa séria de reportagens sobre o terror de Israel contra os árabes, iremos falar sobre o Massacre de Khan Yunis. Os números sobre a quantidade de vítimas não coincidem em nenhum dos relatos históricos dos fatos.