BEIRUTE
Cidades libanesas
Beirute
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Vamos fazer um tour pelas cidades
libanesas, e o melhor lugar para começarmos é a maravilhosa Beirute, com suas
construções milenares e belezas naturais. E um pouco de sua história.
Com uma população estimada de
aproximadamente 2.000.000 (dois milhões) de habitantes, Beirute é a capital e a
maior cidade do Líbano. Localizada em uma península no Mar Mediterrâneo, também
é o maior e principal porto marítimo do país. O rio Beirute percorre toda a
cidade.
Sede
do governo libanês, Beirute tem um papel de suma importância na economia do
país, muitos bancos e grandes empresas tem sede no centro da cidade.
A capital libanesa é classificada pela GaWC
Globalization and World Cities, como uma cidade global beta (Cidade beta -
cidades que ligam regiões econômicas secundárias à economia mundial).
A
primeira menção desta metrópole é encontrada nas Cartas de Amarna (conjunto de
tabuinhas em escrita cuneiforme encontrada em Amarna, uma das várias capitais
do Antigo Egito, que faziam parte do arquivo de correspondência do Egito com os
seus reis vassalos e governadores), que datam do século XV A.C. Desde então
Beirute sempre foi habitada.
Beirute
foi fundada pelos fenícios no século XV A.C. (Ruínas de uma cidade fenícia, perto
da atual Beirute, pode ter sido a origem da cidade), ao longo de sua história
foi ocupada por gregos, romanos (que a chamaram de “Julia Augusta”) e
bizantinos. Famosa por sua escola de direito, foi devastada no século VI por
violentos terremotos, e entrou em decadência até cair em poder dos árabes em
meados do século VII.
Importante
centro econômico e cultural do Oriente Médio até a década de 1970, quando a
guerra civil começou a modificar a fisionomia da cidade.
Disputada
ferozmente por cristãos e muçulmanos na época das cruzadas, Beirute, após um
período de dominação egípcia e turca, foi incorporada ao Império Otomano. Em
1830 ficou sob o domínio do paxá egípcio Mehemet Ali. Onze anos depois, uma
frota composta por forças coligadas do Reino Unido, da Áustria e da Turquia
conseguiu, após violento bombardeio, restituí-la ao império turco.
Beirute
foi um porto próspero durante a Idade Média e no período otomano, sua
verdadeira expansão foi fruto da modernização de suas instalações portuárias e
da construção da ferrovia Beirute-Damasco em 1895.
Durante
a Segunda Guerra Mundial, Beirute foi ocupada por ingleses e franceses, e em
1946, tornou-se capital do Líbano.
Beirute
era conhecida como a “Paris do Oriente”. Uma cidade grande como as grandes
cidades do ocidente, mas com aquele toque típico das cidades árabes,
falatórios, mercados, pequenas lojas e
cheiros da maravilhosa culinária local.
Uma
cidade com luxo e uma vida noturna agitada, com uma magia de Europa, herdada
pela presença francesa no Líbano do final da Primeira Guerra - resultado da
divisão do Império Otomano - até 1946. Atraindo celebridades e ricos às suas
marinas, praias e casas noturnas, principalmente após a década de 1960.
Em
1980, Beirute dividida em duas partes pela chamada "linha verde", o
oriental, habitado quase exclusivamente por cristãos, e o ocidental, onde
predominam os muçulmanos.
A
instalação de campos de refugiados palestinos nos arredores de Beirute
contribuiu para reforçar seu caráter de cidade dividida e conturbada.
Localizada
sobre a baía de São Jorge, no mar Mediterrâneo, Beirute tornou-se o maior
centro de comércio e comunicações do Líbano. Ganhando importância graças ao
intenso tráfego terrestre e portuário com os países vizinhos. Com a guerra
civil esse tráfego praticamente cessou. Tem uma indústria pouco desenvolvida, com
exceção das alimentícias, têxtil e da editorial. É sede de três universidades e
um museu arqueológico onde estão expostas as descobertas feitas em Biblos.
Beirute
estava bastante destruída após a guerra civil. Os enfrentamentos entre o exercito libanês e
milícias, os bombardeios de Israel e da Síria, deixaram Beirute em ruínas. O distrito central de negócios foi quase que completamente
destruído e ocupado principalmente por posseiros.
A
maior questão levantada após a guerra civil era a capacidade de Beirute voltar
a se erguer e voltar a ser a "Paris do Oriente Médio" como era antes.
Após
o fim da guerra civil em 1990, funcionários municipais de Beirute e
investidores do setor privado, começaram a planejar sua reconstrução. A ideia do
projeto era alterar por completo o antigo distrito central de negócios.
Alargar
as ruas estreitas de Beirute, bem como criar estradas mais acessíveis que levam
até as cidades, também foi proposta. Modernizar e ampliar o Aeroporto
Internacional de Beirute, projeto para um novo souk (o mercado árabe) e a
construção de sistemas elétricos, telecomunicações, de água e de transportes,
totalmente novos.
O
principal investidor da reconstrução de Beirute foi o bilionário e
ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, que doou 125 milhões de dólares para a obra.
No
início, o plano de reconstrução foi recebido com alguma hostilidade dos
posseiros que ocupam o antigo distrito central de negócios, mas logo foi
aceito.
Os
gastos estimados pelo setor público com a reconstrução de Beirute foram de doze
milhões, mais os milhões de dólares gastos por investidores do setor privados
para reparar e criar empresas e edifícios.
Com
a guerra civil muitas empresas saíram de Beirute, que tomou uma série de
providencias para atrair novas indústrias e empresas estrangeiras.
Simplificação de exigências para visto, taxa de imposto fixa-anual para as
empresas titulares de off-Shore, a redução do imposto de renda corporativo a um
máximo de 10%. Criaram-se leis de sigilo bancário, destinadas a atrair
investidores estrangeiros para Beirute.
Beirute
estava sendo totalmente reconstruída, contudo, Beirute Ocidental ainda estava
em grande parte danificada. A falta de investimento e a incapacidade de financiamento
público impedem os reparas e o desenvolvimento pós-guerra na Beirute ocidental.
Com
as obras para a reconstrução, foram encontrados frascos fenícios em Beirute,
muitos arqueólogos, inclusive os da Universidade Americana de Beirute,
aproveitaram a oportunidade para examinar o histórico da cidade. Escavações
foram feitas em áreas de que teriam sido impossíveis antes.
A descoberta de frascos cananeus, paredes
da Idade do Bronze, lâmpadas, fenícios e esculturas helenísticas colocaram
Beirute nas fileiras com Roma e Atenas, em termos de história arqueológica.
Antes não havia nenhuma evidência de que Beirute sequer existia no período
fenício.
PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS DE BEIRUTE
Place d'Étoile - Torre do
Relógio
Praça d'Etoile - Torre do Relógio
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Praça d'Etoile - Torre do Relógio
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Praça d'Etoile - Torre do Relógio
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Inspirada
na Praça de Paris é um exemplo da presença francesa no Líbano, na primeira
metade do século 20. Foi projetado um desenho urbano em cima da Beirute
medieval, de onde saem ruas largas, radialmente.
A Praça dos Mártires
Praça dos Mártires
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Praça
onde está a estátua dos mártires, no centro de Beirute, ao lado da Mesquita de
Mohammed Al-Amin.
A
praça dos mártires é um lugar comum para protestos e manifestações, entre as
manifestações mais notáveis incluem protestos de 2005 contra o governo da Síria
e a Revolução dos Cedros em 2007 contra
o governo liderado pelo Hezbollah e do Movimento Patriótico Livre.
Estátuas dos Mártires
Estátua dos Mártires
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Estátua dos Mártires
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Localizado
na Praça dos Mártires, foi esculpida pelo artista italiano Renato Marino
Mazzacurati. Talvez seja o símbolo mais
importante de Beirute. Depois da Guerra Civil e das guerras com Israel ficou
completamente perfurada por estilhaços. Talvez o governo libanês queira
deixá-la como está como um símbolo da violência e das guerras do passado.
A
estátua é composta por uma figura feminina que ergue uma tocha para o céu,
enquanto abraça um homem. Aos seus pés há dois homens que sofrem e pedem ajuda.
Representa nacionalistas libaneses que estavam pendurados durante a I Guerra
Mundial pelos otomanos.
Mesquita de
Mohammad al-Amin
Mesquita de Mohammad al-Amin
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Mesquita de Mohammad al-Amin
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Construída
entre 2002 e 2007 por Rafik Hariri, ex-primeiro-ministro libanês, que está
enterrado ao lado, foi inaugurada por seu filho Saad Hariri em 17 de outubro de
2008.
Conhecida
como a mesquita de Hariri, fica localizada no centro de Beirute, na Praça dos
Mártires. Considerada a maior mesquita no Líbano. O interior é muito bonito e o
exterior deslumbrante.
Sua
cúpula azul, que pode ser vista de vários pontos de Beirute, tem inspiração
Otomana, copiando a Mesquita do Sultão Ahmed, em Istambul.
A
pintura decorativa e as ornamentações (caligrafia, pátina, pedra e madeira)
foram feitas pelo artista Harout Bastajian.
Catedral de São Jorge
Catedral Maronita de São Jorge
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Catedral Maronita de São Jorge
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É
a catedral da Arquidiocese católica maronita de Beirute. Inspirada na Basílica
de Santa Maria Maggiore, em Roma, com uma fachada neoclássica, começou a ser
construída em 1884 e terminada em 1894.
Durante
a guerra civil libanesa, foi muito atingida, saqueada e bastante desfigurada. Várias
obras de arte que foram roubadas já foram recuperadas, incluindo a famosa
pintura de Delacroix, representando São Jorge, o santo padroeiro da catedral e
da Arquidiocese da cidade de Beirute. A catedral foi restaurada após a guerra e
reinaugurada em 24 de Abril de 2000, pelo patriarca maronita Nasrallah Boutros
Sfeir.
Museu Nacional de Beirute
Museu Nacional de Beirute
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Museu Nacional de Beirute
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Sua
construção começou em 1930 e terminou em 1937, sendo inaugurado em 27 de maio
de 1942 por Alfred Naccache, presidente da República do Líbano naquela época.
Bem
antes, 1919 um pequeno número de objetos antigos haviam sido recolhidos por um
oficial francês começou a fazer parte do futuri acevo do museu. Em 1923 um
comitê foi organizado e liderado por Bechara el Khoury, com a finalidade de
levantar fundos para a construção do Museu.
Todos
os objetos de civilizações antigas (sarcófagos, mosaicos, jóias, moedas, cerâmica,
madeira, armas) encontradas em território libanês eram levados ao Museu,
aumentando bastante a coleção.
Em
1975, O Museu Nacional de Beirute fechou suas portas, por causa a guerra civil
foi preciso tomar diversas medidas de proteção na parte exterior, mas
principalmente na parte interior. Peças menores foram levadas para um depósito
no subterrâneo, peças maiores eram protegidas com sacos de areia e às vezes até
com pequenos muros de concreto. Alguns documentos (mapas e fotografias), bem
como diversas caixas contendo objetos arqueológicos foram queimadas.
Após
o fim da guerra o Museu teve que ser restaurado, de 1995 até 2000. Em novembro de 1997, Elias Hraoui , Presidente
da República, reabriu o Museu, para centenas de visitantes. Em julho de 1998,
fechou novamente, para fazer modificações para que o museu, que foi construído
na década de 1930, atendesse aos padrões de museologia moderna. Reabrindo suas
portas em 8 de outubro de 1999, sob o patrocínio de Emile Lahoud.
Mais
de 1.300 artefatos arqueológicos datados desde a Pré-história até o tempo do
domínio otomano são exibidos lá. Inclusive o Sarcófago do Rei Ahiram do século
10 a.c, com escritas do alfabeto fenício.
Zaitunay Bay
Zaitunay Bay
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Zaitunay Bay
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Localizado
na Marina de Beirute, Zaitunay Bay, tornou-se o point de entretenimento mais
recente de Beirute. Com 18 restaurantes e cafés, 5 lojas e 2 centros de
atividades, acessível ao público em
geral, suas calçadas superior e inferior formam uma área de intensa atividade,
onde libanês, turistas e apaixonados por Beirute, abusam da gastronomia, bem
como espaços para eventos, festivais culturais, concertos, exposições e uma
variedade de outras celebrações.
Museu Sursock
Museu Sursock
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Museu Sursock
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Localizado
em Ashrafieh, um dos bairros mais antigos de Beirute, o Museu Sursock é
considerado um Museu de Arte Moderna. Implantado dentro da bela mansão de
Nicolas Sursock, de uma das famílias aristocratas mais importantes de Beirute,
e colecionador de artes. A Mansão, construída no século XVIII, por si só, já é uma
obra de arte. Sua construção foi baseada na arquitetura libanesa, com
influência otomana, francesa e italiana. Por vontade do próprio Nicolas, deve
permanecer como uma obra eterna, a favor da inspiração e incentivo artístico.
Inaugurado
em 1961, exibe trabalhos de artistas contemporâneos, do Líbano e de todo o
mundo. Possui um acervo com mais de 5.000 peças, entre pinturas, esculturas,
cerâmicas, e mais de 100 exibições já foram realizadas no interior do Museu.
Abaixo
a lista de artistas que possuem suas obras expostas no Museu:
•Chafic
Abboud •Lotti Adaimi •Anton Asfar •Simone Baltaxé-Martayan •Juman Beyazit •Rafic Charaf •Saloua Raouda Choucair •George Cyr •Paul
Guiragossian •Georges Guv •John
Haddian •Zavan Haditzian •Madi Hussein •Halim Jurdak •Elie Kanaan •Viola Kassab
•Michel Elmir •Levon Moumjian •Mounir Najm •Omar Onsi •Mohammad Rawas •Aref
Rayess •Nadia Saikali •Mohamed Sakr •Stelio Scamanga •Juliana Seraphim •H.Torrossian •Anita Toutikian •Sophie Yaramian •Khalil
Zgaib • Alain Le Yaouanc
Galeria
Matignon
Galeria Matignon
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Desde
1995, a Matignon Art Gallery tem recebido vários artistas de toda parte do
planeta. Atendendo a todos os gostos de
artes, exibe vários tipos de arte, pinturas, aquarelas, litografias e gravuras nacionais
e internacionais. Diversos estilos como impressionista, vintage, oriental,
etnia, clássico e abstrato. Sua grande atração são os quadros de madeira em
todas as formas e estilos, incluindo clássico, moderno, bem como outras formas.
Museu AUB Museu
Arqueológico da Universidade Americana de Beirute
Museu AUB Museu Arqueológico da Universidade Americana de Beirute
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Museu AUB Museu Arqueológico da Universidade Americana de Beirute
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Museu AUB Museu Arqueológico da Universidade Americana de Beirute
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Começou
a ser formado em 1868, quando Luigi Palma di Cesnola, arqueólogo italiano, doou
uma coleção de cerâmica cipriota. Georges Post foi o primeiro curador desta
coleção e Morris Jesup doou os fundos para a construção de Pós Salão, que foi
inaugurado em 1902.
Entre
1902 e 1938 o Museu adquiriu coleções de todo em torno do Oriente Médio. Fechou
durante a II Guerra Mundial e reabriu em 1948. Nos anos 1950 duplicou o seu espaço com uma reforma e abriu
ao público em 1964. Continuou aberto durante a guerra civil libanesa, e teve
uma renovação completa em 2006.
O
Museu Arqueológico AUB é o terceiro museu mais antigo no Oriente Médio, depois dos
Museus do Cairo e de Constantinopla.
Parque Sanayeh
Parque Sanayeh
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Parque Sanayeh
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É
uma área verde pública em Beirute. O parque que está próximo ao distrito de
Hamra tem vários bancos e algumas árvores que completam o visual que, na
verdade, pouco se diferencia de um parque de qualquer outra cidade. Na época da
guerra com Israel, o parque Sanayeh serviu como abrigo para famílias, que
perderam suas casas nos bombardeios, lá, recebiam ajuda humanitária.
Parque Khalil Gibran
Parque Khalil Gibran
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Parque Khalil Gibran
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O
Gibran Khalil Gibran Garden é um jardim público de 6.000 metros quadrados no
Centre Ville área de Beirute, no Líbano, em frente à Casa das Nações Unidas, a
sede da ESCWA, a Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia
Ocidental.
O
nome, lógico, é uma homenagem ao poeta e filósofo libanês Khalil Gibran. Apresenta
dois gramados circulares, uma fonte e esculturas modernas, incluindo um busto
de Gibran.
Sakhret el-Raouche
Sakhret el-Raouche
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Sakhret el-Raouche
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Situada na parte ocidental da cidade, a Dalieh de Raouch, como é
conhecida, é uma península rochosa que se estende por uma área do tamanho de
alguns campos de futebol e compõe um dos cenários mais belos do litoral
libanês. Sempre atraiu multidões, entre jovens e famílias da classe
trabalhadora que - de graça - podiam nadar em suas piscinas naturais, praticar
saltos a partir das rochas escarpadas ou fazer piquenique com vista para o
Mediterrâneo e para a Sakhret el-Raouche (ou rocha do pombo), um dos monumentos
naturais mais apreciados de Beirute
Gruta de Jeita
Gruta de Jeita
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Gruta de Jeita
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Habitada
na pré-história, a caverna inferior foi descoberta em 1836 pelo reverendo
William Thomson. Submersa sob as águas do rio Nahr-Kalb, só pode ser visitada em pequenos barcos.Localizada
na região de Kesrwan no norte de Beirute, na vila de Jeita, A Gruta de Jeita é
um complexo de duas cavernas de pedra calcária cárstica, separadas, mas ao
mesmo tempo interligadas, com mais ou menos 9 km de comprimento.
Um
dos símbolos nacionais do Líbano e roteiro turístico obrigatório, a Gruta de
Jeita foi finalista no concurso das 7
Novas Maravilhas da Natureza, em votação pela Internet.
Grand Serail
Grand Serail
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Grand Serail
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O Grand Serail, também conhecido como o Palácio do Governo, é a sede do primeiro-ministro do Líbano. Ele está situado no topo de uma colina no centro de Beirute a poucos quarteirões de distância do Parlamento libanês. Edifício histórico que seguiu a arquitetura otomana é o mais importante dos três monumentos otomanos na colina Serail. Os outros dois são o Conselho para o Desenvolvimento e Reconstrução e o Hamidiyyeh torre do relógio.
Ramlet al-Baida
Ramlet al-Baida
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Ramlet al-Baida
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Localizada
no extremo sul da Corniche Beirute, Ramlet
al-Baida é uma praia pública, e apesar de estar no bairro nobre de Ras Beirut,
a praia é popular com uma clientela predominantemente masculina de baixa renda
de Beirute subúrbios do sul. A praia foi o local de grandes eventos durante a
guerra no Líbano.
Beau Rivage Hotel
Beau Rivage Hotel
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Beau Rivage Hotel
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Hotel
Beau Rivage, que tem vista para a praia, foi a sede da inteligência síria em Beirute,
de 1997 a 2005. O hotel se tornou o centro para a detenção de dissidentes
libaneses e sinónimo de tortura e violações dos direitos humanos. Após os sírios se retirou do Líbano em 2005, o
hotel foi renovado e em 2008, foi reaberto como um hotel de luxo civil.
Nossa Senhora Harissa
Nossa Senhora Harissa
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Nossa Senhora Harissa
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Construída a 600m
de altura na pequena aldeia de Harissa, em uma maravilhosa colina com vista
belíssima ao mar e a Beirute, encontra-se o santuário de Nossa senhora
padroeira do Líbano. Além disso, o lugar escolhido fica perto da Nunciatura
Apostólica, de Bkerke, residência do Patriarca Maronita, de Charfe, residência
do Patriarca sírio-catolico e não longe de Bzummar, residência patriarcal dos
Armênios católicos.
A estatua feita
de bronze e pintada de branco, veio de França, a cidade de Leon. Sua altura é
de 8 metros e meio, com 5 metros de diâmetro e pesa quinze toneladas. A base da
estatua foi construído de pedra natural, a sua altura é de 20 metros, sua
circunferência inferior é de 64 metros e a superior de 12 metros. Uma escada em
colimação de 110 degraus leva os peregrinos até o cume aos pés da estatua. A inauguração foi no domingo de maio de 1908.
Com certeza, muitos
lugares maravilhosos ainda ficaram faltando em nosso post. Iremos atualizando
para enriquecer as belezas de Beirute.
Olá, parabéns pela matéria, sou uma apaixonada pelo meu país......verifiquei um erro e gostaria que fosse corrigido..... na primeira foto onde diz "Gruta de Jeita".... é Al Rawche.... agradeço imensamente caso haja correção. Sds. Amale Chaim
ResponderExcluirAtualização feita, muito obrigado
ExcluirAtualização feita, muito obrigado
ExcluirMuito obrigado, Amale, vou fazer a correção sim.Abraços
ResponderExcluirMuito obrigado, Amale, vou fazer a correção sim.Abraços
ResponderExcluirParabéns pela explanação Pedro, sem dúvida um lugar fascinante! Não só aos libaneses ou seus descendentes, em importância cultural, mas um patrimônio da humanidade. Abraços.
ResponderExcluirBeirute me emociona. E esta publicação me fez reviver grandes e belas emoções que senti há pouco mais de um mês no Líbano. Muito obrigado. Parabéns!
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